Sob a luz da lua cheia, o lobo uiva,
Sua alma ressoa com a natureza.
No silêncio da noite, sua força cultiva,
Com um olhar profundo, sem fraqueza.
Ele sabe que o desafio está à frente,
Mas não teme a escuridão ao redor.
Pois, na noite, sua coragem é evidente,
E sua caça é feita com amor.
Cada passo, cada movimento é preciso,
E, com a lua como guia, ele avança.
O lobo sabe que, mesmo no impreciso,
O caminho se abre com confiança.
Assim, com coragem, enfrentamos as trevas,
Guiados pela luz que nos fortalece.
O lobo nos ensina que, com as nossas pruebas,
Podemos superar qualquer que seja o que acontece. Boa noite.
O cavalo olha para a montanha distante,
Sua crina esvoaça, ele está pronto.
Com os cascos batendo, ele é desafiado,
Mas nada o impede de seguir o ponto.
A montanha se ergue com sua grandeza,
Imponente, desafiante, forte, sem fim.
Mas o cavalo, com sua destreza,
Corre sem medo, com um grito sem fim.
O caminho é íngreme, o vento forte,
Mas ele sabe que a montanha não o derrota.
Cada passo o leva para o norte,
Onde a vitória será a sua cota.
Como o cavalo, devemos correr,
Enfrentando os altos e os baixos do caminho.
E, ao final, veremos o que há para viver,
A recompensa de ter superado cada espinho. Boa noite.
No campo vasto, o coelho corre,
Com suas patas rápidas e leves.
Ele sabe que a liberdade não morre,
Pois sua coragem é o que se escreve.
A raposa pode estar à espreita,
O perigo espreita nas sombras do mato.
Mas o coelho não hesita ou se deita,
Ele se lança em saltos rápidos e exatos.
Ele conhece o campo como ninguém,
Com sua agilidade, ele se esconde.
E, quando a ameaça se vai, ele tem
A certeza de que, para ele, o medo se esconde.
Assim também somos, buscando a liberdade,
Saltando sobre os obstáculos com valentia.
Pois, quando ousamos na sinceridade,
A vida nos dá tudo o que há de alegria. Boa noite.
A aranha tece sua teia com calma,
Cada fio é colocado com precisão.
Na quietude da noite, ela trabalha sem alma,
Mas sua arte é uma lição de perfeição.
O vento pode tentar destruir o que ela fez,
A chuva pode vir e borrar a imagem.
Mas a aranha, com sua alma, refaz outra vez,
E com força, ressurge da própria paisagem.
Sua teia é um símbolo de resiliência,
De que o trabalho árduo vale a pena.
E ao fim, quando o dia traz a consciência,
Ela colhe os frutos do que foi a cena.
Somos como a aranha, tecendo nossa vida,
Com fios de esperança, paciência e amor.
E quando a vida nos dá a despedida,
Sabemos que somos fortes, sem temor. Boa noite.
O galo canta ao romper da aurora,
Sua voz ecoa pela terra adiante.
Ele não teme a noite que implora,
Pois sabe que a luz vem, triunfante.
Ele acorda o mundo com seu canto,
Desafiando as sombras do escuro.
Com coragem, ele se lança no manto,
E o amanhecer surge, belo e puro.
Sua coragem é como o sol que nasce,
Sem medo do que está por vir.
Ele sabe que o novo dia agradece,
A quem ousa sonhar e persistir.
Como o galo, devemos acreditar,
Que a noite sempre dá lugar ao dia.
E que, por mais escura que possa estar,
O amanhecer nos trará a alegria. Boa noite.
A árvore se curva ao vento forte,
Mas suas raízes firmes a sustentam.
O vento pode trazer tormenta e morte,
Mas ela se mantém, suas folhas se agitam.
Com o passar do tempo, ela cresce,
Forte e resistente à adversidade.
Sabendo que o vento, embora não cesse,
É parte da sua eterna liberdade.
Ela balança, mas nunca cai,
Suas raízes ancoram seu ser.
E com o vento, ela faz o seu trabalho,
De ensinar a quem ousa aprender.
Como a árvore, precisamos resistir,
Firmes, mesmo quando tudo gira.
Pois, com o tempo, iremos descobrir,
Que as raízes da vida nos inspiram. Boa noite.