No solo raso, as pequenas flores se erguem,
Com suas cores suaves, que nunca negam.
O lilás das violetas é tímido, mas firme,
Enquanto o branco da camomila não se reprime.
O amarelo miúdo das flores do campo
Cria no prado um vibrante encanto.
Ao lado, o rosa pálido da erva-de-santa-maria,
Forma um contraste que irradia.
Assim, as pequeninas enchem o olhar,
Mostrando que, mesmo pequenas, sabem brilhar. Boa noite.
Cada estação pinta o campo com graça,
Flores que nascem, crescem e passam.
Na primavera, o rosa das cerejeiras domina,
Um tom que parece bordado de neblina.
No verão, os girassóis dourados imperam,
Com o azul do agapanto, que as chuvas temperam.
Já no outono, as cores são mais densas,
Com o laranja das dálias e o vermelho que pensa.
Cada estação traz sua própria visão,
De cores e flores, que marcam o chão. Boa noite.
No caminho estreito que corta o mato,
As flores em cores criam um retrato.
O branco do trevo surge no chão,
Enquanto o amarelo das dente-de-leão.
O lilás da flor de alecrim é discreto,
Ao lado do roxo da flor de guiné, completo.
Cada passo na trilha traz mais uma cor,
Flores que mostram o quanto a vida tem valor. Boa noite.
Na linha onde a terra encontra o céu,
As flores se alinham como um doce troféu.
O laranja das dálias é um fogo distante,
Enquanto o azul das gencianas é calmante.
O branco das flores de algodão se ergue,
Parecendo nuvens que o vento carrega.
E o vermelho do hibisco, tão vivo, tão forte,
Traz ao horizonte um toque de sorte.
As flores, no horizonte, são pontos de luz,
Guiando os olhos onde o olhar conduz. Boa noite.
No jardim onde as dálias florescem,
As cores vivas nunca desaparecem.
Vermelhas como o sangue da paixão,
Amarelas como o sol no verão.
As dálias lilases, de tom delicado,
Cintilam ao vento, um brilho encantado.
No branco puro, encontra-se a paz,
E no laranja, o calor que satisfaz.
Dálias, rainhas do jardim em flor,
Carregam no peito a essência do amor. Boa noite.
No ciclo do tempo, as flores mudam,
Cores que surgem, enquanto outras se ocultam.
O amarelo das margaridas anuncia o dia,
Enquanto o violeta das lavandas cria poesia.
No outono, o marrom das folhas caídas
Se junta ao dourado das flores queridas.
Na primavera, o branco do jasmim é rei,
Com o rosa das cerejeiras em seu desfile.
O tempo e as flores dançam em união,
Colorindo os dias em cada estação. Boa noite.
No canto do jardim, onde tudo reluz,
Flores de cores opostas formam uma luz.
O preto raro da tulipa tão nobre,
Ao lado do branco, em contraste que cobre.
O vermelho intenso da rosa em paixão
Abraça o azul da hortênsia em canção.
Cores tão diferentes, mas em harmonia,
Criam no jardim uma eterna sinfonia.
No contraste das flores, aprendemos a amar,
As diferenças que nos fazem brilhar. Boa noite.
No campo onde as papoulas florescem,
Vermelho e laranja seus tons se tecem.
Dançam no vento, leves e gentis,
Como almas livres, sorrindo febris.
O céu azul é o pano de fundo,
Para essas flores que encantam o mundo.
Ao lado delas, margaridas despontam,
Branco e amarelo que os olhos encontram.
As papoulas mostram, com cores tão vivas,
Que a simplicidade é uma dádiva nascida. Boa noite.
Nas orquídeas, a beleza se esconde,
Cores que falam, de onde ninguém responde.
O roxo profundo, tão misterioso,
O branco singelo, calmo e precioso.
O amarelo brilha como raios de sol,
Enquanto o rosa sussurra sob o lençol.
Cada pétala guarda uma história a contar,
Do tempo, da vida, do ato de amar.
Orquídeas, flores que inspiram poesia. Boa noite.