Entre pedras e vales, o rio desliza,
Um curso de vida que nunca improvisa.
Sua água cristalina reflete o céu,
Um presente constante, um eterno troféu.
Ele alimenta as árvores que crescem ao lado,
Dá força aos animais que vivem no prado.
Sua música suave embala a floresta,
Onde a vida floresce, sem pressa ou festa.
Mas a poluição ameaça seu curso,
O lixo e o descaso tornam-se um abuso.
Proteger o rio é proteger a raiz,
Da vida que nele se faz e se diz.
O rio é a veia da terra que clama,
Por cuidado, respeito, por quem o ama.
Preservar suas águas é um dever,
Para que a vida nunca deixe de correr. Boa noite.
Nas terras geladas, onde o branco é rei,
O pinguim marcha firme, é tudo o que tem.
Com passos unidos, em um ritual,
Eles enfrentam o frio, o vento glacial.
Seu corpo robusto, feito para nadar,
Corta as águas frias, um mestre no mar.
Com peixe no bico, a vida alimenta,
Na colônia, o ciclo nunca se ausenta.
O pinguim é exemplo de união,
Cada grupo resiste em cooperação.
Mas o gelo derrete, o perigo se avizinha,
O aquecimento ameaça essa rotina.
Proteger as calotas, o oceano e o ar,
É salvar o pinguim e seu lar.
Um alerta polar para toda a humanidade,
Preservar é um ato de responsabilidade. Boa noite.
No pico da montanha, onde o vento assovia,
A águia observa o mundo com maestria.
Seu voo é soberano, dono do ar,
Uma rainha selvagem, pronta para caçar.
Com olhos precisos, ela enxerga ao longe,
Sua visão é um dom que nada esconde.
A presa abaixo, sem tempo de reagir,
Cai sob a força que a águia faz surgir.
Mas a águia também é mãe protetora,
Guarda seus filhotes na pedra acolhedora.
Ensina o voo, a liberdade no céu,
Uma lição da vida, sem nenhum véu.
Preservar as montanhas, o céu cristalino,
É garantir que a águia siga seu destino.
Pois ela é um símbolo de força e saber. Boa noite.
No chão seco da caatinga abrasada,
O tatu cava buracos na terra rachada.
Com suas garras, encontra abrigo,
Longe do calor, ele vive escondido.
Sua casca é dura, uma armadura fiel,
Protege o pequeno contra o cruel.
De insetos se alimenta, em busca constante,
Mantendo o equilíbrio do solo vibrante.
O tatu é discreto, quase invisível,
Mas seu papel no ecossistema é incrível.
Ao cavar, ele ajuda a terra a respirar,
Um aliado silencioso do lugar.
A caatinga precisa do tatu a vagar,
E o tatu precisa do homem para preservar.
Cuidar do bioma, com sua seca tão forte,
É garantir que o tatu sempre tenha suporte. Boa noite.
Entre folhas verdes, o camaleão se esconde,
Muda de cor conforme o ambiente responde.
Seu olhar independente, de um lado para o outro,
Vê tudo ao redor sem mover o corpo.
Ele caça em silêncio, com língua veloz,
Pegando insetos sem fazer voz.
Sua camuflagem é um dom natural,
Um mestre do disfarce, genial.
O camaleão nos ensina adaptação,
A viver com mudanças, sem hesitação.
Mas sua floresta também diminui,
E o lar do camaleão pouco a pouco rui.
Proteger as árvores, o chão e o ar,
É garantir que ele possa continuar.
Pois na diversidade do mundo animal,
O camaleão é um tesouro sem igual. Boa noite.
No azul imenso, onde o horizonte se perde,
As tartarugas nadam, com calma que serve.
Suas vidas são longas, seus passos lentos,
Mas seu impacto é grande nos oceanos sedentos.
De praias remotas partem ao nascer,
E voltam anos depois para se rever.
Sua jornada é um ciclo, guiado por estrelas,
Um mistério da vida que nos faz entendê-las.
Mas as redes e o plástico cruzam seu caminho,
E a tartaruga luta para seguir seu destino.
Seu casco é forte, mas o mundo é frágil,
E sua sobrevivência depende do ágil.
Salvar os mares, as praias, a areia,
É garantir que a tartaruga nunca vagueia. Boa noite.