No campo florido, ao toque da manhã,
As borboletas dançam, leves como lã.
Suas asas pintadas em tons variados,
São como mosaicos, por mestres criados.
De flor em flor, espalham sementes,
Tornando os campos mais permanentes.
Seu trabalho é sutil, mas essencial,
Parte discreta do equilíbrio natural.
Mas antes de voar, elas rastejaram,
No casulo escuro, suas asas moldaram.
A borboleta é o símbolo da mudança,
Da vida que cresce e sempre avança.
Cuidar dos campos, das flores, do ar,
É garantir que as borboletas possam estar.
Pois em seu voo tão cheio de cor,
Há uma mensagem de vida e amor. Boa noite.
Na floresta densa, onde o silêncio reina,
A onça-pintada caminha, soberana e plena.
Suas manchas douradas brilham à luz,
Como sombras que a mata conduz.
Ágil e forte, é caçadora nata,
Cada movimento é uma ameaça exata.
Ela salta e corre com precisão,
O topo da cadeia, sem competição.
Mas a floresta diminui, o espaço se vai,
E a onça enfrenta o peso da luta que trai.
Sem árvores e rios, não pode viver,
O homem precisa aprender a proteger.
A onça-pintada é mais do que um animal,
É parte do Brasil, de um ciclo vital.
Preservar sua casa é nossa missão,
Para que ela permaneça em cada geração. Boa noite.
No vasto oceano, onde a imensidão chama,
A baleia azul desliza, sua presença aclama.
Gigante gentil, um colosso no mar,
Seu canto ressoa, difícil de ignorar.
Ela viaja por águas profundas e frias,
Seguindo correntes, suas guias.
Cada respiração, um jato no ar,
Mostra sua força e seu lugar.
Se alimenta de krill, tão pequeno em tamanho,
Para sustentar seu corpo em todo o rebanho.
O oceano é seu lar, sua grande missão,
Proteger as águas é a única solução.
A poluição ameaça, o plástico a cerca,
Mas sua sobrevivência é luta que desperta.
A baleia azul é o símbolo da vida marinha,
Preservar os mares é sua única linha. Boa noite.
Nas planícies geladas, onde o vento assobia,
O lobo vagueia, em busca de companhia.
Com olhos brilhantes e orelhas atentas,
Ele escuta a terra, sua trilha sustenta.
Em matilha, trabalha com estratégia certeira,
Cada membro cumpre sua função na beira.
A caça é um rito, um esforço em união,
Onde a sobrevivência é sua única razão.
Seu uivo ressoa sob a lua prateada,
Um chamado ao grupo, uma voz alinhada.
É mais que um som, é parte do ser,
Uma conexão que não pode morrer.
Mas o lobo enfrenta cercas e medo,
Seu território encolhe, seu lar vira enredo.
Respeitar seu espaço é aprender a viver,
Pois o lobo e a terra devem sempre crescer. Boa noite.
Entre as árvores, o cervo aparece,
Seu porte elegante, sua calma enaltece.
Com passos leves, quase flutuando,
Ele busca o alimento, sempre observando.
Seus chifres crescem como ramos ao vento,
Um símbolo de força a cada momento.
Na relva molhada, sua presença é suave,
Um quadro perfeito na natureza que é grave.
Ele salta com graça, veloz e preciso,
Escapando do perigo com instinto conciso.
O cervo é a essência do equilíbrio sutil,
Um emblema de vida no bosque gentil.
Mas a caça e o homem ameaçam seu lar,
Florestas caem sem tempo de se renovar.
Cuidar do cervo é preservar o chão,
Onde a vida pulsa em constante união. Boa noite.
No céu aberto, o falcão se lança,
Com olhos atentos, nada escapa sua dança.
Seu voo é veloz, como flecha certeira,
Cortando o vento com força guerreira.
Do alto, ele observa a terra em detalhes,
Vê cada movimento entre campos e vales.
Com asas abertas, ele domina o espaço,
Um caçador nato, que segue o compasso.
Mas não é apenas força, é precisão,
Cada mergulho é pura emoção.
O falcão é a imagem da liberdade,
Um símbolo eterno de agilidade.
Preservar o céu, o vento, a altura,
É garantir que o falcão mantenha a cultura.
Ele é parte do todo, do ar ao chão,
Um elo essencial da nossa criação. Boa noite.