Boa Noite

As montanhas erguem-se no horizonte,
Silenciosas testemunhas do passar do tempo.
Suas linhas desenham o céu com firmeza,
Marcas esculpidas pela mão dos ventos.

Rochas que contam histórias de eras,
De oceanos antigos e desertos vastos.
E ali, onde a vida se agarra às fendas,
Flores crescem em um verde obstinado.

O vento percorre os picos com pressa,
Soprando segredos que ninguém ouve.
E no vale abaixo, os rios murmuram,
Ecoando as vozes da terra constante.

Cada pôr do sol veste o cenário de ouro,
Uma pintura que nunca se repete.
As sombras alongam-se em despedida,
Enquanto a noite estende seu manto escuro.

As montanhas permanecem, pacientes,
Guardando memórias de quem passou.
E mesmo quando o silêncio domina,
Elas falam em uma linguagem sem som. Boa noite.

As ondas se quebram na areia,
Um compasso que nunca descansa.
A maré sobe, trazendo consigo
Fragmentos de terras distantes.

O horizonte encontra o céu com suavidade,
Uma linha que divide dois mundos.
As gaivotas riscam o ar em voo,
Cortando o silêncio com seus cantos.

Cada concha deixada na costa
É uma história contada pelo tempo.
Um pedaço de vida que um dia foi,
Agora parte do infinito movimento.

A espuma dança nas pedras irregulares,
Um balé regido pelo vento salgado.
E a luz do sol, refletida nas águas,
Cria prismas de cor no vai e vem constante.

O mar não cessa, sempre em avanço,
Construindo e apagando paisagens.
Na sua vastidão, encontra-se força,
Um lembrete de que tudo é passagem. Boa noite.

Nas florestas profundas, o ar é denso,
Carregado do aroma da terra molhada.
Os troncos erguem-se em direção ao céu,
Uma arquitetura que desafia o olhar.

As folhas vibram com o toque do vento,
Cada uma um instrumento em sinfonia.
A luz do sol penetra entre os galhos,
Criando sombras que dançam no chão.

Raízes mergulham no solo fértil,
Em busca de sustento e equilíbrio.
Ali repousa a essência da floresta,
Um ciclo que começa e nunca termina.

Os rios serpenteiam entre as árvores,
Como veias que nutrem o coração verde.
E cada canto de pássaro é um verso,
Composto para a eternidade.

Na imensidão das copas entrelaçadas,
Habita uma quietude que acolhe.
Um abrigo para quem busca refúgio,
Um mundo onde tudo encontra lugar. Boa noite.

O rio se estende por vales e colinas,
Traçando sua rota com paciência.
Em seu curso, leva o brilho das estrelas,
E carrega histórias de terras distantes.

As margens são berço de vida pulsante,
Pequenos insetos, plantas em flor.
Cada curva revela um novo cenário,
Um mosaico de cores e formas sem fim.

No silêncio da noite, ele murmura,
Cantando canções que só a terra entende.
E mesmo na fúria de suas águas,
Há uma harmonia que ninguém rompe. Boa noite.

O céu se abre como um livro imenso,
Onde nuvens escrevem versos passageiros.
Cada amanhecer traz novas páginas,
E o pôr do sol encerra capítulos dourados.

As aves riscam linhas no ar sereno,
Seus voos traçam caminhos invisíveis.
E as estrelas, quando a noite cai,
São pontos de luz no quadro do universo. Boa noite.

Na praia, a areia desliza entre os dedos,
Um lembrete de que o tempo não para.
Cada grão guarda a memória de eras,
De oceanos antigos e ventos sem fim.

As dunas movem-se com a dança do vento,
Mudando sua forma a cada momento.
E enquanto o sol aquece o solo dourado,
A vida segue em seu ritmo tranquilo. Boa noite.

A chuva cai sobre as folhas caídas,
Limpando o ar com sua presença suave.
Os galhos secos aceitam o toque,
Sabendo que o ciclo sempre retorna. Boa noite.

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