Nas árvores altas, a preguiça repousa,
Seu movimento lento é o que mais ousa.
Ela observa o mundo sem pressa ou receio,
Vivendo no agora, sem olhar para o meio.
A preguiça nos lembra, com seu devagar,
Que não é a velocidade que faz chegar.
E que, no descanso, há um aprendizado,
Um tempo para ser mais conectado. Boa noite.
No chão do bosque, as formigas caminham,
Em fileiras perfeitas, juntas se alinham.
Carregam migalhas maiores que si,
Com esforço e ordem, constroem seu aqui.
Elas ensinam, no seu pequeno tamanho,
Que o esforço conjunto é o maior ganho.
E que, mesmo pequenos, podemos erguer,
Mundos inteiros, basta querer. Boa noite.
Rápido e leve, o beija-flor surge,
Entre flores coloridas, sua vida urge.
Seu voo é um instante de pura adrelanina
Como se o tempo parasse em sincronia.
O beija-flor nos ensina, em sua dança,
Que a vida é breve, mas cheia de esperança.
E que, no menor dos momentos, podemos ver,
A beleza que há no simples viver. Boa noite.
Na mata densa, a onça espreita,
Com olhar certeiro, sua força é perfeita.
Movendo-se em silêncio, ela domina,
Um símbolo de poder que ilumina.
A onça nos lembra que coragem não grita,
Ela age em silêncio, mas nunca hesita.
E que, na selva da vida, é essencial,
Ter força interior como diferencial. Boa noite.
No alto do penhasco, a águia observa,
Com asas abertas, seu voo conserva.
Ela plana no vento, sem resistência,
Um mestre do céu em pura existência.
A águia ensina, com sua visão,
A olhar para longe com precisão.
E que, mesmo em alturas que assustam,
Há segurança naquilo que buscamos. Boa noite.
No campo vasto, o cavalo galopa,
Seus cascos ecoam, seu espírito sopra.
Livre e selvagem, sua força encanta,
Com passos firmes, ele avança e levanta.
O cavalo nos mostra que a liberdade,
É o maior tesouro de uma verdade.
E que, mesmo guiado por mãos humanas,
Seu coração pertence às savanas. Boa noite.
O gato caminha com passos discretos,
Seus olhos brilham como dois amuletos.
Ele observa o mundo com curiosidade,
Vivendo entre o mistério e a verdade.
O gato ensina que há poder no silêncio,
E que o mundo é vasto em seu senso.
E que a independência, com equilíbrio,
É a base de um viver mais límpido. Boa noite.
No vasto oceano, o tubarão reina,
Com sua presença, a ordem ele encena.
Sua força é bruta, mas sua mente é clara,
Navegando as águas com calma rara.
O tubarão nos ensina que o poder,
Não precisa gritar para se fazer valer.
E que, mesmo na vastidão azul,
Há foco no caminho, puro e útil. Boa noite.
Entre os corais, o cavalo-marinho,
Com graça e calma, encontra seu caminho.
Ele se move em um mundo colorido,
Onde o detalhe nunca passa despercebido.
O cavalo-marinho nos lembra que há beleza,
Nos cantos mais simples, com sutileza.
E que, mesmo pequeno e delicado,
Cada ser tem seu espaço reservado. Boa noite.
Na copa das árvores, o jacu descansa,
Com penas escuras, sua vida balança.
Ele voa discreto, em silêncio profundo,
Um guardião esquecido do verde mundo.
O jacu nos lembra que até na discrição,
Há grandeza e sabedoria em ação.
E que nem todos brilham para se mostrar,
Mas ainda assim ajudam o mundo a girar. Boa noite.
De pernas finas, os flamingos dançam,
No reflexo da água, suas cores balançam.
Uma pintura viva que a natureza cria,
Um espetáculo sereno em perfeita harmonia.
Eles nos ensinam, em sua beleza,
Que a vida é uma dança com sutileza.
E que, mesmo em grupos, podemos brilhar,
Se soubermos juntos equilibrar. Boa noite.
Na areia úmida, o caranguejo rasteja,
Entre conchas e ondas, sua vida se enseja.
Com paciência, ele encontra o seu lar,
Uma lição viva de onde se ancorar.
O caranguejo ensina que a proteção,
É fruto de escolha e adaptação.
E que, mesmo vulnerável, podemos criar,
Abrigos seguros onde repousar. Boa noite.